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Os muitos climas da terrinha

Se há um país que está investindo na divulgação de seus vinhos nos últimos dez anos, esse país é Portugal. A Viniportugal, associação portuguesa que promove os vinhos portugueses, tem apostado na educação para atingir esse objetivo.

No mês de abril, participei da Academia Vinhos de Portugal, um programa de formação para profissionais da área, cujo objetivo é suprir de informação aqueles que poderão disseminar a riqueza vitivinícola lusa.

O que confere riqueza ao vinho português, além da multitude de uvas, é a variedade de climas, cujos três mais importantes são Atlântico, Continental e Mediterrâneo.

No caso do clima atlântico, perto da costa, os verões são mais frescos, marcados pela presença da umidade. Os vinhos resultam frescos e elegantes. Bairrada, Vinhos Verdes e Lisboa, por exemplo, são representantes dessas características.

O clima continental que marca o Douro, por exemplo, é caracterizado pelo calor intenso no verão e não é incomum ouvi-los dizer que a região “tem três meses de inverno e nove meses de inferno”. Os vinhos ali são ricos, alcoólicos e frutados, mas com uma certa firmeza e elegância, mantidas pelas noites mais frescas.

O Dão também é mais continental, mas como tem um topografia de serra, é geralmente mais fresco e os vinhos tem maior presença de acidez.

O clima mediterrâneo é diferente. Os verões são bastante quentes, como no Douro, mas sem a amplitude térmica de lá. O resultado são vinhos com aromas de frutas mais cozidas, menos acidez


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